A Igreja, mesmo quando perseguida, mostra o seu esplendor. Quando isto acontece, os meios de comunicação fazem questão de ocultar os fatos, não os noticiando ou veiculando-os. No entanto, as lástimas da Igreja são publicadas às fartas.
Já disse e repito: a mídia é hipócrita.
Recentemente, na cidade eterna, Roma, cerca de cinqüenta mil coroinhas (meninos e meninas que servem ao altar por ocasião dos sacramentos), reuniram-se em torno do Santo Padre, o papa Bento XVI, para manifestar-lhe solidariedade.
Garotos e jovens de toda a Europa (mais de quarenta e cinco mil somente da Alemanha) num belíssimo gesto de fé emocionaram o papa. Orações, celebrações, representações culturais ocuparam aquele dia de agosto, período escaldante por conta do calor. É evidente a intenção que havia no coração de cada um. Reagir positivamente à onda nefanda da pedofilia, não se afastando da Igreja, mas aproximando-se dela para, com São Francisco de Assis, reformá-la, mudá-la.
Quando se esperava uma debandada, eis que vem a adesão. Não é curioso? Sim, é curioso sim. Aliás, a “verdade” é desconcertante e, raramente, coaduna com a mentalidade mundana.
Não vi nenhum artigo, matéria, chamada em NENHUM meio de comunicação. E tenho certeza que muito poucos terão de fato noticiado.
Porém, basta que haja uma mínima suspeita por parte de um membro da Igreja, o “mundo vem abaixo”.
Até que ponto as informações repassadas pela imprensa são confiáveis? É preciso ter muito cuidado, pois uma notícia tornada possível a um grupo indeterminado e numeroso de pessoas pode destruir a vida de alguém. Irresponsavelmente, os meios de comunicação se dão a este tipo de atividade criminosa.
Sem investigar a veracidade dos fatos, ou indo contra os mesmos, maquiando e manipulando verdades e mentiras, jornais falados, escritos, televisivos vomitam sua ira contra quem for seu alvo.
A Igreja é alvo permanente. E assim será até o fim dos tempos.
Contudo, o seu brilho nunca será ofuscado. Viva o papa.
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